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Ponto Quarenta

  • danielseda
  • 16 de nov. de 2009
  • 1 min de leitura

Quando o livro chegou em casa via correio confesso que fiquei um pouco decepcionado: a edição pequena, fininha, não inspirava muita confiança. Apesar do pequeno livro não parar fisicamente em pé percebi após algumas páginas que não iria me decepcionar com o livro de estréia de Roger Franchini.

Ancorado em sua experiência como investigador da Polícia Civil de São Paulo Roger desenvolve uma narrativa ágil e bem amarrada misturando corrupção policial e poder público para ao fim, em uma grande catarse, realizar a justiça que faz falta no mundo real.

O principal mérito do livro de Franchini é fazer bom uso do imaginário brasileiro sobre a corrupção generalizada no serviço público aproveitando esse background para desenvolver uma ótima narrativa policial. Filiando-se sem medo à tradição literária de Rubem Fonseca, Roger atualiza com sua própria experiência o mundo cão policial brasileiro dentro da literatura.

Se você curte literatura policial fica essa dica recomendo este “Ponto Quarenta”, um ótimo livro contemporâneo e um belo representante da mais genuína tradição policial brazuca.

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