Daniel Seda
HISTÓRICO DE EXPOSIÇÕES - DANIEL SEDA
Exposição no MACC - Museu de Ate Contemporânea de Campinas
em 1998
No ano em que eu me formei em Educação Artística na Unicamp, participei de uma exposição no MACC.
Não tenho outros registros além das memórias pessoais e destas fotos guardadas desde então em meu arquivo pessoal e recém escaneadas.
Não lembro de quem foi a curadoria e nem o nome da exposição. Haviam outros artistas expondo mas tampouco lembro quem eram.
Em 2020, ano em que escaneei estas fotos, tentei contato com o Museu mas a instituição não manteve (ou não está fácil e acessível) registro desta exposição.
Se você participou desta exposição, se foi visitá-la e tem alguma lembrança ou se tem alguma outra informação a respeito peço que entre em contato comigo e agradeço desde já.
Instalações e objetos
Na época eu estava fazendo experiências com vídeo, performances e instalações.
Estava particularmente impressionado com a influência da TV na cultura.
A TV fora do ar
Fiz algumas obras discutindo a idéia das pessoas se colocarem diante de uma tela para serem continuamente bombardeadas por elétrons.
Fiz estas instalações e objetos apresentando a TV pura, a TV fora do ar gerando campos de pura energia sendo disparada em direção a quem está em frente.
Censura
A impossibilidade de se contrapôr à realidade compartilhada emitida pela TV também me interessava.
É impossível ignorar a influência da mídia se todo mundo fala sobre ela.
Não se submeter à realidade proposta por ela é tornar-se alienado diante dos outros.
Interatividade, lixo e plástico
Em outra linha de obras, fiz uma instalação onde o público podia trocar lixo por lixo.
Um cinzeiro/coletor de bitucas coletado por mim no lixo do Instituto de Artes foi limpo e recuperado para ser o suporte da obra.
Uma série de pequenos objetos encontrados no chão foi cuidadosamente embalada um a um com plásticos de maços de cigarros, também coletados por mim.
Lixin - Lixout
Na parede estavam pendurados uma caixa plástica com plásticos vazios de maços de cigarro e um grampeador.
O público era convidado a retirar um "lixo" da caixa e deixar outro qualquer que tivesse no bolso: uma nota fiscal, um pedaço de qualquer coisa que tivesse nos bolsos.
A obra foi um sucesso e já na vernissage os lixos da caixa foram totalmente substituídos pelo lixo do público.